As dores do mundo se fundiam às dela
feito metais derretidos num calderão incandecente.
Os outros cuspiam suas teorias.
Uns diziam ter a resposta.
Outros, realmente, achavam tê-las.
Era conselho atrás de conselho.
Muitos destes foram ‘meus, seus, nossos’!
Mas no fundo era ela; sua mente e seu Deus.
Essa tríade era impenetrável, afinal;
nas nossas diferenças, muitas vezes,
não conseguimos as ferramentas
que cavam o solo duro e irregular, das nossas almas.
Então...
*Ela foi deixando a lágrima rolar...
Um dia. Dois. Três. Um ano... um mês!
Tem gente que sai dessa.
Tem gente que cai nessa.
E tem gente que vai dessa!
Pra uma melhor? Quem garante? Eu que não!
Queria tocar em sua mão!
Trocou sonhos! Mudou os planos!
Perdeu brilho... foi ofuscando!
Dia a dia e...
*Ela foi deixando a lágrima rolar...
O mundo lá fora era uma bagunça
As pessoas seguiam. As pessoas viviam. As pessoas 'curtiam'...
Eles nem sabiam de sua amargura
Da sua ternura. Da sua doçura!
Pois é...
*Ela foi deixando a lágrima rolar...
P.S.: Sabe qual o problema da lágrima? É o seu 'paradoxo'!
A lágrima, volátil que é; evapora... seca!
Então, quando isso acontece, ela cura, cicatriza.
mas também, vira bruma... ferida – aberta ou escondida!
Causando muitas vezes, confusão, na alma, no corpo, na mente ou coração.
...
‘Por aqui’ ainda não houve um final.
Seguimos buzinando 'conselhos', 'apontando o dedo, sugerindo caminhos'!
Tudo no seu tempo...
Vou (vamos) conseguir, não duvide!!!
Tento a todo custo
uma chave
que abra as portas dessa tríade!!!
[...]
*Tem muita gente ‘passando por momentos difíceis’... cuidem uns dos outros!
Por: Anderson Horizonte
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Site do escritor: www.andersonhorizonte.com