*imagem da internet
O silêncio do poeta
O silêncio do poeta
é, por dentro,
buzinaço.
É barganha no pregão!
O silêncio do poeta
é, por dentro,
panelaço.
É debate em eleição!
O silêncio do poeta
é, por dentro,
o conflito
se fazendo interrogação.
É a mente querendo briga
Golpeando o coração.
O poeta em conflito
sai por aí dirigindo sem rumo
põe todos em perigo,
com seu carro ‘em cima do muro’.
Sem saber pra onde ir
ele chora em silêncio
mas só mostra o ‘sorrir’.
O silêncio do poeta
é silêncio ao acordar
e balbúrdia ao dormir.
Quando - então - decide falar
só faz mesmo é confundir
Mas por dentro o poeta
nunca quis - a alguém - machucar
queria mesmo é... decidir
E ele consegue em parceria
Para isso tem o seu Deus que o pôs a existir
- e jamais o abandonaria!
P.S.: o maior desafio do ser humano é andar em par, pois ele é Ser único, logo e naturalmente, entrará em rota de ‘conflitos’ com o outro... conflitos estes que se desdobrarão em soluções, soluções não mais individuais e sim coletivas, pois mesmo ele sendo Ser único, sabe que ‘em par’ a dança é mais bonita, bela, harmoniosa e completa. Sobre ‘danças’ é sempre bom lembrar que cada um tem um ritmo, um tempo, uns mais ‘duros’, outros nem tanto, tem aqueles que giram tão suaves feito vento... e nessa 'dança' somos, todos, apenas e tão somente; um momento em movimento. Em tempo: “Ah, como é bom dançar com você!!!”
"Em breve meu segundo livro físico, após o lançamento do meu primeiro romance "Rios de lembranças", tem se aproximado o momento de publicar minha primeira coletânea poética. Mais uma obra direcionada aos amigos e leitores, a diferença agora é que esse seleto grupo aumentou e está em todo o Brasil." Gratidão!!!
Por Anderson Horizonte